Comunicações prontas para o combate
Os caças das Nacões Convidadas ainda não chegaram, mas a cada dia a Base Aérea de Natal se torna mais parecida com um cenário de guerra. Antenas, computadores e equipamentos de comunicação já estão prontos e dão uma ideia de como o trabalho no solo é importante para garantir o sucesso das missões no ar.
“Sem comunicação, não tem CRUZEX”, resume o Tenente-Coronel Sérgio Candea, do 1° Grupo de Comunicação e Controle (1° GCC) da Força Aérea Brasileira. Ele explica que para o exercício foi montada uma estrutura completa de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessária para atividades que vão do controle do espaço aéreo até a atualização do twitter da CRUZEX V.
São quase 600 estações de trabalho ligadas por uma rede com capacidade de transmitir até 1 gigabyte por segundo. Há ainda rádios, sistemas de comunicação criptografadas e telefonia segura.
Somente para comunicação por satélites foram instaladas 17 antenas em Natal, Recife, Fortaleza, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE).
“Também estamos preparados para diversas ocorrências. Todos os nossos equipamentos podem ser deslocados para qualquer lugar e temos backups que garantem a comunicação mesmo se ocorrer problemas”, ressalta o Tenente-Coronel Candea.
Além do 1° GCC, estão envolvidos os Centros de Computação de Aeronáutica de Brasília (CCA-BR) e do Rio de Janeiro (CCA-RJ) e militares do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica.
CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.
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Fonte: Tenente Humberto Leite / Força Aérea Brasileira
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