Essas tropas foram formadas pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento da Força Aérea Brasileira, mais conhecido como PARA-SAR (sigla Internacional de Parachutist Search and Rescue) que tem a incumbência de formar militares que compõem as equipes de salvamento e resgate das Unidades Aéreas de asas rotativas. Em tempos de paz, sua especialidade é localizar aeronaves acidentadas, embarcações em emergência ou pessoas em perigo, proporcionando apoio ou resgate a tripulantes e passageiros. Na guerra, a missão de busca e resgate recebe a denominação de Combat SAR (C-SAR), assumindo características específicas, integrando um conjunto de missões coordenadas sob um comando único, com a finalidade de recuperar tripulantes abatidos ou acidentados em ambiente hostil, para retornar o militar ao combate, evitar o uso de escudos humanos e preservá-lo como fonte de dados sigilosos.
Capitão Wanderson adianta que num resgate real além das linhas inimigas, as comunicações entre o evasor, as aeronaves e o centro de comando são fundamentais para o sucesso da missão. Após todo o planejamento do resgate realizado pela Unidade Aérea, onde são acionados os meios de defesa e enlace de comunicações, o resgate normalmente utiliza dois helicópteros, sendo o primeiro com homens de resgate que se infiltram na área para prover a segurança do local. Após a infiltração, a aeronave alça voo para guarnecer o espaço aéreo enquanto o segundo helicóptero pousa para confirmar a identidade do evasor e proceder ao resgate propriamente dito.
Nos próximos dias, com o início dos conflitos simulados, os militares do 7°/8° GAV ficarão de prontidão para, a qualquer momento e em qualquer lugar, resgatar os piloto abatidos em combate.
CRUZEX V. A guerra é simulada. O treinamento é real.
FONTE: CRUZEX
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