Pequise sobre as Operações CRUZEX III, IV, V e VII
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sábado, 6 de novembro de 2010

A CRUZEX V no combate ao perigo aviário

No momento em que o movimento de aeronaves na Base Aérea de Natal se intensifica, o trabalho das equipes de segurança de voo da CRUZEX aumenta e engloba, entre outros, o chamado Perigo Aviário (risco de colisão de aviões com aves). O risco é ainda maior quando se trata de aeronaves de uso militar, pois a trajetória de vôo desses modelos tem uma altitude mais baixa se comparada ao trajeto executado por aeronaves de uso comercial, por exemplo.

O assunto desperta tanta atenção que especialistas em biologia contratados pela Infraero foram convidados para auxiliar na prevenção. As biólogas Rossana Vilamiu e Ana Aparecida Lima acreditam que políticas públicas de manejo adequado do lixo são fundamentais para o controle do problema. “Nas regiões onde o sistema de saneamento básico é precário, ou o depósito de lixo é executado de forma inadequada, observamos a proliferação de espécies de aves como o urubu.

Segundo o especialista em segurança de voo, Major Henrique Rubens de Oliveira, áreas reservadas à intensa movimentação de aeronaves são submetidas a uma série de restrições. No entanto, durante a realização de grandes eventos como a CRUZEX V, os cuidados com a segurança aviária devem ser redobrados. “O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) determinam a existência de uma Área de Segurança Aeroportuária (ASA), onde é proibida a existência de qualquer foco atrativo de pássaros num raio de 20 quilômetros da região de entorno do aeroporto. Para a CRUZEX V, nosso trabalho foi assegurar o cumprimento dessas normas”, revela.

A ASA da base áerea de Natal abrange uma área que inclui trechos dos municípios de Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Ceará-Mirim. Na última semana, todos eles foram alvo de fiscalização da equipe da CRUZEX. “Tendo em mãos os estudos anteriores do terreno, sobrevoamos a Área de Segurança Aeroportuária para identificar possíveis pontos de risco. Com a área mapeada, os pilotos poderão desviar de locais de risco durante os vôos”, diz a bióloga Ana Aparecida Lima.
A-1 voando entre aves na Base Aérea de Canoas (RS) E o resultado de uma colisão com pássaro em 2007
Fotos: Sgt Johnson Barros e S1 Hérique Trajano/ Força Aérea Brasileira e Arquivo do CENIPA
CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.

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