CRUZEX V: 950 decolagens e 1.200 horas de vôo
Foram quase 950 decolagens e cerca de 1.200 horas de voo. Natal, Fortaleza, Recife e Campina Grande receberam as aeronaves subordinadas por um só sistema de Comunicação e Controle que mostrou a capacidade brasileira de realizar grandes manobras militares. Foram quase 100 aviões e helicópteros envolvidos em missões complexas como o Combat-SAR e o combate aéreo além do alcance visual.
Na história fictícia criada como pano de fundo para as ações, a força de Coalizão conseguiu conquistar a superioridade aérea e as aeronaves apoiaram a invasão terrestre simulada. Com a operação "Yellow Free", as tropas vermelhas recuaram.
Mas essa não é a principal vitória na CRUZEX V. Os principais ganhos do Exercício acontecem no mundo real. Saem vitoriosos todas as forças aéreas que puderam compartilhar seus conhecimentos e aprender cada vez mais. Ganha também a amizade entre os países.
A capacidade de operar como uma Força de Coalizão nos moldes dos últimos conflitos internacionais demonstra também o potencial dos país envolvidos. O treinamento real permitiu que todos aperfeiçoassem ao máximo a qualidade de planejamento de emprego do poder aéreo.
Os mais de três mil militares participantes, do piloto de caça ao cozinheiro, tiveram a oportunidade de testarem o limite da capacidade de cumprirem suas missões. E, pelo que vimos, o êxito foi alcançado em cada uma delas.
Nos aeroportos, especialmente o da cidade de Natal, a CRUZEX V significou tão somente a oportunidade de ver em solo brasileiro a presença de aeronaves estrangeiras como o Rafale, F-16 e A-37. Graças ao sistema integrado de defesa e controle do espaço aéreo, o exercício não provocou atrasos para a aviação comercial.
O cidadão brasileiro também é vencedor. Pela TV, rádio e jornais, e também por meio de veículos de comunicação mais modernos, como o Twitter e o Youtube, foi possível acompanhar de perto o profissionalismo e dedicação da Força Aérea Brasileira. Tudo com o único objetivo de fortalecer a capacidade de proteger o espaço aéreo brasileiro. É por isso que, apesar da guerra ser simulada, a vitória da CRUZEX V foi real.
Fonte: CECOMSAER / FAB em 27/11/2010 - 19h42
Foto: Silva Lopes
Fotomontagem: Geovanne Pinheiro
Foto: Silva Lopes
Fotomontagem: Geovanne Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário