No modelo focado na estrutura de Comando e Controle, o mais importante é o chamado “ciclo decisório”. A ordem inicial é dada três dias antes do cumprimento da missão. Antes de chegar à unidade aérea, a ordem é filtrada em vários níveis. Durante o planejamento, as equipes têm que combinar estratégias e capacidades para executar cada missão de ataque ou defesa. Além de escolher alvos estratégicos, terão que definir como atacá-los, superando as defesas do país inimigo.
Outra vantagem de um exercício virtual é a complexidade do cenário. O resultado de cada missão interfere no objetivo da manobra seguinte. No modelo virtual, é possível treinar até um acidente aéreo.
Uma ordem dada de maneira propositadamente errada, por exemplo, se não for revisada, pode levar a uma falha na missão. Todos esses detalhes têm que ser percebidos pelas equipes que participam da estrutura de Comando e Controle. A intenção é fazer com que as células decisórias trabalhem mais.
Outro ponto é a segurança de voo. Quando existem aviões voando, há uma preocupação a mais com a segurança. E isso restringe muito a simulação do exercício. Quando os aviões são retirados, é possível ir muito mais longe, porque não há o risco de acidentes aeronáuticos.
FONTE: Comando da Aeronáutica
Pequise sobre as Operações CRUZEX III, IV, V e VII
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sábado, 3 de novembro de 2012
COMEÇA AMANHÃ A SEXTA EDIÇÃO DA CRUZEX
Denomida CRUZEX C2 2012, a Operação Cruzeiro do Sul iniciará amanhã (04 de novembro de 2012). Diferente das cinco edições anteriores, nesta não teremos nenhuma aeronave voando. Veja abaixo a descrição deste exercício internacional:
Neste ano, o exercício realizado de 4 a 16 de novembro na Base Aérea de Natal (BANT), terá número recorde de países participantes: 12. Além do Brasil, militares da Argentina, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Peru, Suécia, Uruguai e Venezuela participarão do exercício. A única nação observadora será Portugal.
Ao todo, serão 300 militares brasileiros e estrangeiros, além de aproximadamente 1.800 militares do efetivo da BANT, que darão apoio durante todo o exercício. Esta é a primeira vez que britânicos, canadenses e suecos virão para a CRUZEX.
Coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB), a CRUZEX tem como objetivo treinar forças aéreas no planejamento de operações combinadas. A FAB segue o modelo empregado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em conflitos internacionais. Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificado, além de trocarem experiências e conhecimentos.
Desde a sua última edição, em 2010, a CRUZEX passou por mudanças importantes. Uma delas é dividir o exercício em duas versões distintas: uma voltada para a atividade de Comando e Controle, exercitando o planejamento de uma Força Aérea Componente, e outra visando essencialmente o treinamento de pilotos e tripulações em missões de combate. O objetivo de ter dois exercícios com focos diferentes é buscar a redução de custos e a maximização do aprendizado.
FONTE: Comando da Aeronáutica
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