Pequise sobre as Operações CRUZEX III, IV, V e VII
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sábado, 6 de novembro de 2010

Rafale: inovação nos ares da CRUZEX

Os esquadrões franceses de caça já estão em terras potiguares. A frota de quatro aeronaves Mirage-2000 e quatro Rafales virou o centro das atenções dos militares e da imprensa quando aterrissou em Natal, na manhã desse sábado, 06, a fim de integrar a força de coalizão durante a CRUZEX V. A França já é veterana em participações do maior Exercício Aéreo de Guerra da América do Sul, mas nas edições anteriores trouxe apenas os Mirage. A grande novidade nessa quinta edição deve-se à espectativa de interação com o polivalente caça francês de amplo raio de ação, que vem pela primeira vez ao Brasil exclusivamente para participar do Exercício.
Para essa viagem, as aeronaves precisaram de uma escala em Dakar, no Senegal, e um abastecimento em voo. Segundo o Tenente-Coronel Michel Sebastian, o esquadrão de 20 pilotos e 35 mecânicos participa do treinamento com o objetivo de interagir com os demais países contribuindo para a evolução das Forças Aéreas integrantes da CRUZEX. “Queremos mostrar nossa experiência e trocar conhecimentos táticos entre os países envolvidos. Um treinamento na América do Sul é muito importante”, defende o militar.

Um dos pilotos franceses, o Capitão Thomas Portier, pilotou o Rafale em missões de combate no Afeganistão. “Desde 2007 utilizamos o Rafale. Ano passado também conseguimos ótimos resultados com estas aeronaves”, recorda o oficial.  A expectativa dele pela participação na CRUZEX é de enriquecer a cooperação entre os países. "Especialmente com o Brasil”, conclui o piloto.
 Fotos: Sgt Johnson Barros e S1 Silva Lopes/ Força Aérea Brasileira 
 CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.

A CRUZEX V no combate ao perigo aviário

No momento em que o movimento de aeronaves na Base Aérea de Natal se intensifica, o trabalho das equipes de segurança de voo da CRUZEX aumenta e engloba, entre outros, o chamado Perigo Aviário (risco de colisão de aviões com aves). O risco é ainda maior quando se trata de aeronaves de uso militar, pois a trajetória de vôo desses modelos tem uma altitude mais baixa se comparada ao trajeto executado por aeronaves de uso comercial, por exemplo.

O assunto desperta tanta atenção que especialistas em biologia contratados pela Infraero foram convidados para auxiliar na prevenção. As biólogas Rossana Vilamiu e Ana Aparecida Lima acreditam que políticas públicas de manejo adequado do lixo são fundamentais para o controle do problema. “Nas regiões onde o sistema de saneamento básico é precário, ou o depósito de lixo é executado de forma inadequada, observamos a proliferação de espécies de aves como o urubu.

Segundo o especialista em segurança de voo, Major Henrique Rubens de Oliveira, áreas reservadas à intensa movimentação de aeronaves são submetidas a uma série de restrições. No entanto, durante a realização de grandes eventos como a CRUZEX V, os cuidados com a segurança aviária devem ser redobrados. “O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) determinam a existência de uma Área de Segurança Aeroportuária (ASA), onde é proibida a existência de qualquer foco atrativo de pássaros num raio de 20 quilômetros da região de entorno do aeroporto. Para a CRUZEX V, nosso trabalho foi assegurar o cumprimento dessas normas”, revela.

A ASA da base áerea de Natal abrange uma área que inclui trechos dos municípios de Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Ceará-Mirim. Na última semana, todos eles foram alvo de fiscalização da equipe da CRUZEX. “Tendo em mãos os estudos anteriores do terreno, sobrevoamos a Área de Segurança Aeroportuária para identificar possíveis pontos de risco. Com a área mapeada, os pilotos poderão desviar de locais de risco durante os vôos”, diz a bióloga Ana Aparecida Lima.
A-1 voando entre aves na Base Aérea de Canoas (RS) E o resultado de uma colisão com pássaro em 2007
Fotos: Sgt Johnson Barros e S1 Hérique Trajano/ Força Aérea Brasileira e Arquivo do CENIPA
CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.

ANTECIPANDO A NOTÍCIA

AERONAVES FRANCESAS CHEGAM PARA A CRUZEX

RAFALES CHEGAM PARA A CRUZEX

Exatamente as 08:55 min chegaram ao Aeroporto Augusto Severo os quatro Rafales que irão participar da CRUZEX V.
Muita expectativa é gerada quanto ao desempenho deste caça na Opreração Cruzeiro do Sul, visto que sua versão mais moderna, tem grandes chances de vencer o FX-2.

MIRAGE 2000-C  CHEGAM EM SEGUIDA

As 09:10 min chegam os quatro Mirage 2000-C.

A GUERRA É SIMULADA MAS O TREINAMENTO É REAL.

AGORA É A VEZ DO GIGANTE NORTE AMERICANO



AERONAVE C-17 USAF CHEGOU PARA A CRUZEX 2010.
FONTE: http://twitter.com/cruzex5 




Foto: www.airliners.net

O Boeing C-17 Globemaster III foi um avião de transporte tático feito pela Boeing Integrated Defense Systems, e operada pela Força Aérea Americana, Real Força Aérea e Real Força Aérea Australiana.

 

Tipo Avião de transporte aéreo tático
Fabricante Flag of the United States.svg McDonnell Douglas/Boeing
Primeiro vôo 15 de setembro de 1991
Capacidade 102 (tropas) passageiros
Custo unitário 180 milhões de dólares
Comprimento 53 metros
Envergadura 51,75 metros
Altura 16,8 metros
Velocidade máxima 830 km/h
Altura máxima de vôo 13.700 metros
Peso máx. decolagem 265.000 kg

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

UM GIGANTE EM NATAL

O avião-gigante russo Antonov 124 pousou hoje em Natal com 80 toneladas de carga com material de apoio para os caças franceses Rafale e Mirage.  A capital potiguar recebe ainda aeronaves do Brasil, Argentina, Chile, Estados Unidos e Uruguai para o treinamento CRUZEX V, que vai até o dia 19 de novembro.
Crédito da imagem: FORÇA AÉREA BRASILEIRA

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sistema de Comunicações

Comunicações prontas para o combate

Os caças das Nacões Convidadas ainda não chegaram, mas a cada dia a Base Aérea de Natal se torna mais parecida com um cenário de guerra. Antenas, computadores e equipamentos de comunicação já estão prontos e dão uma ideia de como o trabalho no solo é importante para garantir o sucesso das missões no ar.

“Sem comunicação, não tem CRUZEX”, resume o Tenente-Coronel Sérgio Candea, do 1° Grupo de Comunicação e Controle (1° GCC) da Força Aérea Brasileira. Ele explica que para o exercício foi montada uma estrutura completa de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessária para atividades que vão do controle do espaço aéreo até a atualização do twitter da CRUZEX V.

São quase 600 estações de trabalho ligadas por uma rede com capacidade de transmitir até 1 gigabyte por segundo. Há ainda rádios, sistemas de comunicação criptografadas e telefonia segura.
Somente para comunicação por satélites foram instaladas 17 antenas em Natal, Recife, Fortaleza, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE).

“Também estamos preparados para diversas ocorrências. Todos os nossos equipamentos podem ser deslocados para qualquer lugar e temos backups que garantem a comunicação mesmo se ocorrer problemas”, ressalta o Tenente-Coronel Candea.

Além do 1° GCC, estão envolvidos os Centros de Computação de Aeronáutica de Brasília (CCA-BR) e do Rio de Janeiro (CCA-RJ) e militares do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica.

 

CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.






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Fonte: Tenente Humberto Leite / Força Aérea Brasileira

Chegaram nosso F-5EM


Dos Pampas ao Nordeste: o Cartorze pronto para o combate

Já era noite quando os cinco caças F-5EM do 1°/14° GAV pousaram em Natal após cruzarem todo o país, vindos de sua base no Rio Grande do Sul. O Esquadrão Pampa, como é chamado, chega para a CRUZEX V com a experiência da participação em vários exercícios, como a Red Flag e todas as CRUZEX anteriores.
F5Mas apesar de não ser novata, a unidade encara a CRUZEX V como uma grande oportunidade de aprendizado. Foi o que explicou o Major Francisco Bento Antunes logo após desligar as duas turbinas do seu jato de combate. “O esquadrão tem uma excelente perspectiva para essa operação em função da participação de unidades estrangeiras e a possibilidade de intercâmbio na ampla variedade de missões da aviação de caça”, afirmou.
Para superar os desafios dos próximos dias, o 1°/14° GAV preparou seus pilotos em missões de ataque, escolta e combate aéreo, semelhantes às que cumprirão na CRUZEX V. A novidade neste ano é que pela primeira vez o Pampa voará na força de coalizão com seus caças equipados com sistemas de última geração. “Voando com o F-5 modernizado nós temos uma excelente perspectiva de missão, aquisição de conhecimento e troca de experiências”, disse o Major Bento.
Criado em 1947 na Base Aérea de Canoas, o 1°/14° foi a primeira unidade de caça brasileira da região sul. O esquadrão cumpre missões de defesa do espaço aéreo e ataque ao solo, e desde 1976 opera os caças F-5E Tiger II, de fabricação norte-americana. Em 2005, o Pampa recebeu seu primeiro F-5 modernizado com novos sistemas de voo, radar, ataque e proteção. Os novos aviões foram denominados F-5EM.


F-5EM








F-5EM Esquadrão Pampa






























Fotos: Sgt Johnson Barros / Força Aérea Brasileira
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Fonte: Tenente Humberto Leite / Agência Força Aérea

Seis caças AMX chegam à Natal para simulação de guerra

Seis caças A-1 chegam à Natal para simulação de guerra

A-1 Força Aérea BrasileiraOs esquadrões Centauro e Poker , baseados em Santa Maria (RS), chegaram na tarde desta quarta-feira (03) à Base Aérea de Natal. Cada um deles trouxe três aeronaves do modelo A-1 para a quinta edição do exercício CRUZEX V.
De acordo com o comandante do Esquadrão Poker,Tenente Coronel Júlio César Maiello Villela, os A-1 irão cumprir missões de ataque na simulação de guerra ao lado de outras aeronaves de nações convidadas. “É sempre bom compartilhar este tipo de atividade com outros países” , afirmou.
Já o Major Milber Moura Bertolino, do Centauro, explicou que as unidades estão preparadas para a CRUZEX V. “A gente procura fazer durante o voo é mostrar que nós estamos no mesmo nível de treinamento dos pilotos de outros países”, disse.
Projetado em parceria entre o Brasil e a Itália, este modelo de caça já participou de um conflito real na década de 1990, quando a Aeronautica Militare enviou seus A-1 para o conflito do Kosovo. Naquela ocasião, as aeronaves atuaram em uma força de coalizão com outros países, cenário parecido com o simulado na CRUZEX V.
CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.









A-1 Força Aérea Brasileira


















Fotos: Sgt Johnson Barros / Força Aérea Brasileira

Fonte: Marcelo Oliveira / UFRN 

Transmissão ao vivo da mobilização

Transmissão ao vivo da mobilização


Entrevista com Cel Av Sun Rei Von

Assista aqui como foi a entrevista:
http://twitcam.com/2jcup
Veja também o álbum de fotos da mobilização:
http://www.flickr.com/photos/cruzex/sets/72157625140974449/show/
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Fonte: CECOMSAER

Conectados com o Mundo

De olho nas novas tecnologias, a CRUZEX V entra com tudo na internet através das mídias sociais









A quinta edicão da CRUZEX conta com opções capazes de deixar o internauta por dentro de tudo que acontece e em tempo real. De qualquer lugar, o visitante saberá todos os detalhes do Exercício operacional, através de imagens, vídeos e áudios de alta qualidade. Para possibilitar essa inclusão foram agregadas ao site as chamadas mídias sociais. O endereço da maior simulação de guerra da América Latina agora atende pelos nomes de Youtube, Twitter, Twitpic, Twitcam, Flickr, SlideShare, RSS e Facebook
Segundo o Sargento Marcos Poleto, reponsável por manter a atualização dessas novidades, a introdução foi natural. “Devemos estar presentes onde está o internauta. Mas não queremos apenas marcar presença, nosso conteúdo deve ser de qualidade e atrativo”, explica. A prova da visibilidade dessas mídias está no êxito do canal da CRUZEX no segundo maior site de busca da atualidade: o Youtube. São ao todo mais de 34.000 acessos dividos em 5.000 visualizações por vídeo, o que rendeu duas menções honrosas do portal. O canal está na 75ª posição de vídeos mais vistos hoje e ocupa o 52º lugar entre os vídeos mais visualizados da semana e com a tendência de avançar mais ainda na colocação com a chegada dos demais participantes do Exercício.
Entenda o que é e como funciona cada rede  
Mídias Sociais são meios eletrônicos utilizados para interação entre pessoas. Os sistemas de relacionamentos digitais combinam textos, imagens, sons e vídeo para criar uma interação social de compartilhamento de experiências. Encontra-se na interatividade a diferença básica entre essas e as mídias tradicionais, como o jornal, televisão e o rádio. O usuário agora tem a oportunidade de responder e reagir diretamente às informações recebidas.
  
Um forte exemplo de Convergência das Mídias, expressão chave do que representa estar interligado pela internet, é o site da CRUZEX, o www.cruzex.aer.mil.br. Nele, todas as páginas do Exercício podem ser encontradas, o que potencializa a eficiência e o poder de interatividade e informação do portal.
Twitter – Serviço de Microbloging com postagens rápidas de até 140 caracteres. Seja um seguidor da @cruzex5 e colabore com hashtag#CRUZEX
Twitpic – Publicação de fotos através do Twitter
Twitcam - Publicação de vídeos através do Twitter em tempo real
Youtube – Canal de vídeos e segundo maior canal de pesquisa da internet
Flickr – Álbum de Fotos
SlideShare – Apresentacões de revistas e documentos em formato de slides
RSS – Agregador de notícias
Facebook – Site de Relacionamento
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Foto: S1 Hérique Trajano / Força Aérea Brasileira

Saiba mais sobre a CRUZEX V:
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Fonte: Emille Cândido/ UFRN

Jaguares na Pista

Os esquadrões de Caça da Força Aérea Brasileira começam a chegar para participar do exercício operacional CRUZEX V. O primeiro a aterrisar em Natal (RN) foi o esquadrão Jaguar, 1º Grupo de Defesa Aérea, 1º GDA, sediado na Base Aérea de Anápolis (GO), que traz seis aeronaves do tipo Mirage F-2000.
Os jaguares vão compor a força de coalizão Azul, que contará com aeronaves da Argentina, Brasil, Chile, França, Estados Unidos e Uruguai.
O Esquadrão Jaguar faz parte do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro e está pronto para atuar 24 horas por dia em qualquer lugar do Brasil.


Foto: S1 Henrique Trajano / Força Aérea Brasileira


CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.

Segurança da CRUZEX terá EUA e França

Segurança da CRUZEX terá EUA e França

 “A CRUZEX terá intercâmbio de conhecimentos, tanto no céu quanto na terra”. A frase é do Tenente Coronel Luiz Cláudio Topan, o segundo homem na linha de comando da Force Protection, a tropa de Infantaria da Aeronáutica responsável pela seguranca e defesa do Exercício. Ela evidencia a expectativa pela inédita participação de militares dos Estados Unidos e da França.
A Force Protection, ou Proteção da Força em português, atua para evitar o acesso indevido de pessoas a setores restritos, preservar as instalacões e, principalmente, para garantir a seguranca das aeronaves. Dessa forma, mantém a capacidade de combate da Força Aérea. Está presente sempre com um efetivo compatível ao tamanho da atividade realizada. Nesse Exercício, cobre as localidades de: Natal (RN), Fortaleza (CE), Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Recife (PE) e Iguatu (CE). Todo esse contingente é comandado a partir da Base Aérea de Natal.
Além de controladores de acesso, sentinelas e uma ampla rede de vigilância eletrônica, a Force Protection conta ainda com uma força de reação motorizada pronta para prestar apoio em qualquer ocorrência.
Nas últimas quatro edições da CRUZEX, esse servico ficou a cargo exclusivamente dos brasileiros. Desta vez, outros países manifestaram interesse em participar, mas vão atuar em conjunto com os militares do Brasil e não de forma isolada. “Eles se adaptarão ao nosso padrão de seguranca, assim como avaliaremos o sistema ultilizado por eles. Da mesma maneira que ocorre a troca de experiências no setor aéreo, na terra aprenderemos com as diferenças”, explica o Tenente Coronel Topan.


 






 

 



Fotos: Sgt Johnson Barros / Força Aérea Brasileira
CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.

Fonte: Emille Cândido/UFRN

Entenda o cenário da CRUZEX V

Os céus do Nordeste serão o palco do maior exercício aéreo combinado da América do Sul, com dezenas de aeronaves de caça e cerca de tres mil militares participando da quinta edição da Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX V). O exercício irá envolver as bases aéreas de Natal (BANT), Fortaleza (BAFZ) e Recife (BARF), bem como desdobramentos nas cidades de Mossoró- RN e Campina Grande- PB. Além das aeronaves das Forças aéreas da Argentina, Brasil, Chile, França, Estados Unidos e Uruguai, o Exercício terá observadores da Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Inglaterra e Paraguai.

A CRUZEX V é baseada na simulação de um conflito que evoca um cenário semelhante ao da primeira Guerra do Golfo, em 1991,  quando o Iraque invadiu o Kwait e mais tarde foi forçado a se retirar por uma ampla coalizão formada sob a tutela do Conselho de Segurança da ONU. “Esse cenário é interessante porque propicia a possíbilidade da formação de uma coalizão com diversos países”, explica o Coronel Aviador Paulo Eduardo Vasconcellos, um dos coordenadores da CRUZEX V.
cenário do conflito“Além da presença inédita dos Estados Unidos e uma participação maior da Marinha e do Exército, também teremos maior envolvimento da aviação de asas rotativas (helicópteros) e de transporte no Exercício”, revela o Coronel Vasconcellos.
O cenário simulado envolve a invasão do país Amarelo pelo país Vermelho e a formação de uma força de coalizão, liderada pelo País Azul, para impor a paz na região. Todo o planejamento do exercício baseia-se nas regras da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e por isso o inglês é a língua oficial da CRUZEX. 

Quanto aos caças, os aviões das forças aéreas estrangeiras participantes da CRUZEX vão operar juntos com os avioes da FAB na força de coalizão. O País Vermelho, por sua vez, será defendido somente por aviões de caça da FAB, operando a partir da BAFZ.
 CRUZEX V – A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.

Fonte: Rafaela Monteiro/UFRN

Base Aérea de Natal reúne participantes do Exercício CRUZEX V

De 3 a 7 de maio, militares das Forças Aéreas da Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Uruguai e Venezuela participam no Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), sediado na Base Aérea de Natal (BANT),  das reuniões preparatórias da Quinta Edição do Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX V). O Exercício acontecerá no período de 28 de outubro a 19 de novembro deste ano.

Além dos planejadores dos países participantes, estão presentes nas reuniões três oficiais generais: Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos (Chefe da Subchefia de Operações do COMGAR), Major General Hugo Tilly Ebnsperger (Chile) e General de Brigada Luis Rafael Viana España (Venezuela).

Os assuntos discutidos envolvem desde a agenda de trabalho, objetivos do exercício, concepção, comando da operação, organização logística, aspectos administrativos e jurídicos, bem como a divulgação para a mídia.

A CRUZEX, coordenada pelo Comando-Geral do Ar (COMGAR), Brasília-DF, envolverá três bases aéreas: Natal (BANT), Fortaleza (BAFZ) e Recife (BARF), e desdobramentos nas cidades de Mossoró-RN e Campina Grande-PB. Este ano a Operação contará com observadores de sete países: Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Inglaterra, Peru e Paraguai.

O objetivo do
exercício é a interação dos países na condução de operações aéreas de coalizão, utilizando o padrão OTAN de comando e controle. A BANT já sediou duas CRUZEX (II e IV), em 2004 e 2008.

Fonte: CECOMSAER