Pequise sobre as Operações CRUZEX III, IV, V e VII
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sábado, 13 de novembro de 2010

ONDE HÁ "FUMAÇA" ...

Desta vez o ditado se completa com ... HÁ "30 MIL PESSOAS" PARA A PRESTIGIAR A CRUZEX 2010 !
 FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)

Segundo a CECOMSAE, este é o número de pessoas que visitou a Base Aérea de Natal (BANT). Oficinas infantis, aeronaves dos países participantes (Brasil, França, Estados Unidos, Chile e Uruguai) em exposição e apresentação da Esquadrilha da Fumaça foram as principais atrações do evento.
Fumaça... muita fumaça saiu dos escapamentos dos automóveis que seguiam para a BANT. O engarrafamento começava na BR 101, no Posto de Gasolina da entrada para o Aeroporto Augusto Severo e se extendia até o último ponto de estacionamento no interior da Base, aproximadamente três quilômetros.
 FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)
Aviões de Ataque leve:
 FOTO: SD HÉRIQUE TRAJANO - FAB  (A-29 SUPER TUCANO - BR)
 FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO) - PUCARÁ (URUGUAI)

Reconhecimento e ataque ao solo:
FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO) - A1 AMX - (BRASIL)

Caças reconhecidos pelo seu potencial mundialmente:
 FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)   -   MIRAGE 2000-C (BRASIL)
 FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)   -   F-16 (CHILE)
FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)   -   F-5EM (BRASIL)

Caças Multi-Missão no "estado da arte" :
 FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)   -   RAFALE (FRANÇA)
FOTO: GEOVANNE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)   -   RAFALE (FRANÇA)

Tudo ali, ao alcance de nossas mãos (lentes). 

Quem disse que para escrever precisamos de papel e caneta?
FOTO: EDNEIDE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO)   -  O SUSTO

 FOTO: EDNEIDE PINHEIRO (SEM RESTRIÇÕES DE USO) 

BOA TARDE PARA VOCÊS TAMBÉM.
Boa noite amigos, amanhã estarei colocando mais fotos da nossa Esquadrilha da Fumaça!
 

E TOME FUMAÇA

Não percam hoje, das 15:30 às 16:30 horas, a maior apresentação de todos os tempos  da ESQUADRILHA DA FUMAÇA DO BRASIL !!!
FOTO: AUTOR DESCONHECIDO
Manobras radicais

Formações lindas

Estarei com conferindo de perto junto com vocês. Até lá!

Fonte das fotos: www.airliners.net
 

CHEGOU O GRANDE DIA

Não percam: hoje, E SÓ HOJE, a BANT abre seus portões para o público em geral para que possam ver de perto a exposições dos aviões de combate:

O Dragonfly do Uruguai:
FOTO: SIMON BLAISE     -    AIRLINERS.NET
O Pucará do Uruguai:
FOTO: SD SILVA LOPES     -    FAB
O F-16 dos Estados Unidos:
FOTO: SGT JOHNSON    -    FAB
O F-16 da Venezuela:
FOTO: SGT JOHNSON    -    FAB
O Mirage 2000-5 da França:
FOTO: SGT JOHNSON    -    FAB
O Rafale da França:
FOTO: SD HÉRIQUE TRAJANO    -    FAB
O A-29 Super Tucano do Brasil:
FOTO: SD HÉRIQUE TRAJANO    -    FAB

O A-1 (AMX) do Brasil:
FOTO: SGT JOHNSON BARROS    -    FAB
O F-5EM do Brasil:
FOTO: SGT JOHNSON BARROS    -    FAB

O Mirage 2000-C do Brasil:
FOTO: SGT JOHNSON BARROS    -    FAB
O E-99 (A&W):
FOTO: MARCOS OLIVEIRA / AROUNDWORLDIMAGES     -    AIRLINERS.NET

Outros aviões de apoio e helicópteros também podem ser vistos bem de pertinho, bem como utilizar o Simulador de Vôo do T-24.

ENTRADA FRANCA !!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

BAFZ dá as boas-vindas ao 1° GAVCA e ao 1°/1° GT

estava escuro quando um forte ronco de motores invadiu o céu  de Fortaleza. Na Base Aérea, todos os olhares estavam voltados para o alto, à espera do espetáculo aéreo proporcionado pela chegada dos caças F-5EM na quarta-feira (10), provenientes do 1° Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA).

Ao todo, foram 12 aeronaves em formação, que iluminaram a noite cearense, avisando que a guerra só estava começando. O Esquadrão Senta a Púa chegou pronto para a guerra e foi recebido pelo Comandante da Base Aérea de Fortaleza, Coronel Ricardo Soares.

Já o Esquadrão Gordo (1°/1° GT) chegou um pouco antes. Com um Hércules KC-130, sua participação na CRUZEX V está garantida para dar suporte ao país vermelho durante toda a Operação Cruzeiro do Sul.

 

Fotos: Cb Edilberto Rocha (BAFZ)
Fonte: CUZEX


CRUZEX V.  A Guerra é simulada. O treinamento é real.

Base Aérea de Recife participa da CRUZEX

Desde o dia 28 de outubro, a Base Aérea do Recife (BARF) integra o maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzex V, com a participação de 450 militares, entre brasileiros e comissões estrangeiras. Diariamente, 14 aeronaves, sendo 12 da Força Aérea Brasileira (um Boeing 707, um KC-130 Hércules, dois C-130 Hércules, dois C-105 Amazonas, quatro E-99 e dois C-95 Bandeirante) e duas aeronaves estrangeiras ( um KC- 135 do Chile e um KC- 135 dos Estados Unidos), realizam missões de transporte aerologístico e de monitoramento.

As aeronaves decolam da Base Aérea do Recife para missões de Resuprimento Aéreo, Lançamento de Carga, Transporte de Pessoal, Navegação a Baixa Altura e Reabastecimento em Voo, esta última possibilitando maior autonomia para as aeronaves de caça participantes da guerra simulada. Muitas dessas missões têm sido acompanhadas de perto pela imprensa nacional e estrangeira.

Da última edição da Cruzex, em 2008, para a edição 2010, o aparato logístico da BARF recebeu incrementos de pessoal e infra-estrutura que incluem comissões específicas para cada área de atuação, da área de intendência à operacional, além de refeitórios exclusivos para Graduados e Praças. Os oficiais da BARF reconhecem a CRUZEX como uma oportunidade para o aprimoramento. “A utilização das equipagens de combate, com o suporte de uma Base Aérea, em coordenação com outras Bases Aéreas e aeródromos de desdobramento, simulando uma guerra e, principalmente, a troca de experiências táticas e técnicas com nações amigas permitem um grande aprendizado para todos os envolvidos”, afirma o tenente-coronel aviador João Carlos Araújo Amaral, comandante do Grupo de Serviços de Base da BARF. 



Fonte: CRUZEX

CRUZEX V. A guerra é simulada. O treinamento é real.

FLAGRANTE DO E-99 (A&W), PREPARANDO-SE PARA O POUSO

Flagrante às 17:00 horas do nosso E-99 iniciando procedimento para pouso sobre Parnamirim. 
Ele vai estar em exibição amanhã na BANT. Não deixe de ir ver.
Foto: Geovanne Pinheiro (livre de direitos autorais)

A OPORTUNIDADE DA POPULAÇÃO CONHECER AS AERONAVES DA CRUZEX V

Neste sábado, 13 de novembro, das 9h às 16:30h, os portões da Base Aérea de Natal estarão abertos para receber todos os interessados em conhecer as aeronaves de combate que participam do exercício CRUZEX V, o maior exercício de guerra aérea simulada da América do Sul. A população poderá ver de perto caças do Brasil, Chile, Estados Unidos, França e Uruguai, como os A-1, F-5, F-16, A-37 e Rafale. A ENTRADA É FRANCA.

A programação inclui a exposição de aviões e uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que estará em Natal exclusivamente para o portões abertos. Simuladores de voo também estarão à disposição para aqueles que quiserem pilotar virtualmente uma aeronave T-27 da Força Aérea Brasileira. As crianças também poderão se divertir com a oficina de aviões de papel.

FONTE: press@cruzex.aer.mil.br


CRUZEX V. A GUERRA É SIMULADA. O TREINAMENTO É REAL.

MUITA FUMAÇA NO AEROPORTO AUGUSTO SEVERO

  
(c) JMC-Baires Aviation Photography            -        Airliners.net

Finalmente está chegando a hora mais esperada pelo público em geral:

A APRESENTAÇÃO DA ESQUADRILHA DA FUMAÇA
AMANHÃ - DAS 15:30 ÀS 16:30 HORAS
Fonte: www.esquadrilhadafumaca.com.br (site oficial do EDA)

A Esquadrilha da Fumaça é o nome popular do Esquadrão de Demonstração Aérea - EDA, um grupo de pilotos e mecânicos da Força Aérea Brasileira que fazem demonstrações de acrobacias aéreas pelo Brasil e pelo mundo. Sua finalidade de acordo com a EDA é aproximar os meios aeronáuticos civil e militar, contribuir para a maior integração entre a Aeronáutica e as demais Forças Armadas e marcar a presença da FAB em eventos no Brasil e no exterior. Hoje eles tem como base a Academia da Força Aérea.
Foto: AFA - FAB

A HISTÓRIA

Década de 50. Nasce a Esquadrilha da Fumaça.
O ainda Tenente Mário Sobrinho Domenech, instrutor da Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos, juntamente com mais três Tenentes aviadores, aproveitaram as horas livres do almoço para treinarem sobre a Barra da Tijuca (Rio de Janeiro) as manobras executadas na aviação de caça. Usando aviões North American T-6, os cambalhoteiros começaram executando Loopings e Tounneaux com duas aeronaves, para depois se especializarem com quatro aeronaves em formatura diamante.


 North American T-6, similar a aeronave utilizada.
Foto: Manoel LLama-Benalmadena  -  AIRLINERS.NET

O primeiro emblema já ostenta o nome pelo qual o Esquadrão é conhecido até hoje. Nele, figuram quatro T-6 em formação diamante sobrepondo o gládio alado, símbolo do Comando da Aeronáutica, com o rastro da fumaça que caracterizou o Esquadrão.
Fonte: www.esquadrilhadafumaca.com.br (site oficial do EDA) 

Como não era autorizado, naquela época, o vôo acrobático em formatura, os primeiros pilotos se dirigiam para a Barra da Tijuca (Rio de Janeiro) para treinar suas manobras. 

"CAMBALHOTEIROS" foi o primeiro apelido dado à Esquadrilha por suas peripécias no ar, ainda sem expelir a fumaça que mais tarde lhe daria nome.
Operando ainda no anônimato, os primeiros pilotos utilizavam-se dos mesmos aviões de treinamento dos cadetes novatos.
Tornando-se assunto entre as rodas de conversa da Escola de Aviação, a equipe se fez conhecida por intervenção do então Ten. Cel. Délio Jardim de Mattos, futuro ministro da Aeronáutica, que os apoiou nos primeiros passos. Fascinado por acrobacias, o Ten. Cel. comentou com o comandante da Escola de Aviação, que autorizou a primeira demonstração sobre o Campo dos Afonsos.

A ESQUADRILHA DA FUMAÇA conquistou seu nome por uma idéia que o Ten. Domenech aprimorou e é a base técnica até os dias de hoje.
A técnica que faz os aviões expelirem fumaça consiste no seguinte: um tanque armazenando óleo fino está ligado por uma mangueira ao escapamento do avião. Acionado pelo piloto, o óleo é injetado no escapamento direito, que é o mais quente. No ar, o óleo se vaporiza e condensa, transformando em fumaça.Outros modos para se produzir fumaça foram utilizados ao longo da história da Esquadrilha até se chegar ao sistema atual, desenvolvido pelos Anjos da Guarda, melhorando sensivelmente o rendimento das aeronaves.

Atualmente a Esquadrilha da Fumaça utiliza o EMB-312  T-27 TUCANO:
Foto: Rodolfo Philipp         -          AIRLINERS.NET



Temos um encontro marcado amanhã às 15:00 horas para assistirmos 
MELHOR ESQUADRILHA DA FUMAÇA DO MUNDO !
Até lá.

Foto: Gabriel Luque         -          AIRLINERS.NET

Fontes:
www.esquadrilhadafumaca.com.br
www.wikipedia.org
www.airliners.net

A ração nossa de cada dia

A intensidade das atividades de um Exercício Militar provoca o cansaço e a necessidade de reposição adequada das energias perdidas. Por esse motivo, a hora do almoço é um momento esperado com ansiedade pelos militares participantes da CRUZEX. Para atender essa demanda, a Base Aérea de Natal (BANT) triplicou a capacidade de atendimento de seu refeitório, (rancho, no jargão militar). São 2.200 refeições na hora do almoço. Tudo isso sob a atenta coordenação do Capitão Intendente Adriano Maia. Com uma equipe formada por 20 cozinheiros e 30 arrumadores, o capitão aposta na variedade para agradar o diversificado paladar dos militares oriundos das cinco nações participantes do exercício. “Procuramos montar um cardápio variado, mas sempre dando o toque brasileiro, permitindo que todos conheçam a culinária local”, explica o Capitão Adriano.
Para atender com qualidade os 750 oficiais e 1500 graduados por dia, foram organizados três turnos, das 11h, 12h e 13h. O apoio de recursos humanos e material veio das Bases Aéreas de Belém, Brasília, Salvador e Recife, bem como da Subdiretoria de Abastecimento, em São Paulo. O acréscimo do pessoal possibilitou o aumento no número de refeições, contudo, para atender a demanda, a ajuda do RODOMAPRE foi essencial. A versão automotriz do Módulo de Alimentação a Pontos Remotos (MAPRE) é capaz de transportar a comida às mais inóspitas regiões e descongelar o alimento preservando sua qualidade e seu valor nutritivo.
De acordo com o Taifeiro-Mor Eduardo Dias, um dos principais cozinheiros da BANT, o segredo para arrancar elogios está na essência de quem passa o dia na cozinha. “A qualidade está acima de tudo. Sempre prezamos pelos melhores ingredientes”, afirma Dias, que tem um currículo invejável (veja no quadro abaixo).
 O rosto por trás do sabor
Eduardo Dias é um rosto quase anônimo durante o dia-a-dia da base aérea, mas muito elogiado pelos militares que almoçam diariamente no Rancho dos Oficiais e Graduados. O cozinheiro recifense carrega uma experência de 20 anos na gastronomia. A lista passa por chefia de restaurante francês, cursos e congressos, além de estágios com nomes reconhecidos como o do Chef Internacional Alex Atala. Há dez anos na Aeronáutica, cinco deles em Natal, Dias não para de desenvolver os dons gastronômicos aos quais se dedica e sempre tem apoio de seus superiores, como gosta de ressaltar: “É esse suporte que me motiva e estimula a continuar melhorando”.

Fotos: Sgt. Johnson Barros/ Força Aérea Brasileira
Fonte: CRUZEX

Cruzex V: A Guerra é simulada. O treinamento é real.

AMANHÃ É O GRANDE DIA

Base Aérea de Natal abre as portas para população

A-1 AMX
Chegou a hora da população conhecer todos os caças que participam do Exercício CRUZEX V. Neste sábado, 13 de novembro, das 9h às 16h30, a Base Aérea de Natal estará de portões abertos para quem tiver curiosidade de ver de perto caças como os F-5, A-1 e A-29 (Brasil), F-16 (Chile e Estados Unidos), A-37 e IA-58 (Uruguai) e Mirage 2000 (Brasil e França). A entrada é franca.

Além da exposição dos caças, a programação inclui uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que estará em Natal exclusivamente para o portões abertos. Simuladores de voo também estarão à disposição para aqueles que quiserem pilotar virtualmente uma aeronave T-27 da Força Aérea Brasileira. As crianças também poderão se divertir com a oficina de aviões de papel.

O evento é promovido pela Base Aérea de Natal com o apoio dos participantes da CRUZEX V.


CRUZEX V. A guerra é simulada. O treinamento é real.
Rafale










Mirage 2000Rafale - Francês












F-5EM

MIRAGE 2000-C: BRASIL













A-37F-5EM: BRASIL













DRAGONFLY: URUGUAI














F-16: ESTADOS UNIDOS

Foto: S1 Silva Lopes / Força Aérea Brasileira.

OBSERVADORES ESTRANGEIROS EM NATAL

     A CRUZEX recebeu ontem (11 out 2010) observadores de oito países: Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Paquistão, Peru, Venezuela e Reino Unido.
     Eles devem permanecer até o final do evento.

FONTE: CRUZEX

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

No solo, eficiência e segurança


     Três pistas de pouso, quase 60 caças com pelo menos uma decolagem diária, aeronaves de carga com suprimentos para desembarque, movimentação nos hangares de manutenção, transporte de combustível e ainda o fluxo normal do tráfego aéreo do Aeroporto Augusto Severo, que compartilha o mesmo aeródromo da Base Aérea de Natal (BANT).
    Com tanta atividade durante o Exercício CRUZEX, a equipe de Apoio Operacional da BANT precisa estar atenta a cada detalhe para que tudo aconteça com organização e segurança. São quinze militares que se revezam em atividades que vão do transporte de pessoas até o recolhimento de pára-quedas utilizados por alguns caças durante o pouso.
     De acordo com chefe da equipe, o Major Ernani Salles, o mais importante é haver a coordenação entre todos os envolvidos, capacidade de atender aos pedidos rapidamente e atendimento às normas de segurança. “Os estrangeiros estão muito receptivos, seguindo todas as orientações para que a CRUZEX possa ocorrer sem maiores problemas”, completou. 
     Uma das principais atividades da equipe de Apoio Operacional é ajudar as aeronaves que pousam a encontrar o caminho até onde devem parar. “Antes de pousar os pilotos passam uma previsão de chegada para a torre, e vamos para a pista de carro para encaminhar as aeronaves para a vaga correta no pátio da Base”, explica o soldado Jairo de Azevedo Macedo.

Fonte: CRUZEX

Busca e resgate em combate: a esperança vem do céu

 Os conflitos modernos caracterizam-se por ocorrerem em áreas restritas e com uma evolução muito rápida.  Isso exige, cada vez mais, grupamentos altamente preparados para atuar além das linhas inimigas. Na Operação CRUZEX V, as tropas especiais da Força Aérea Brasileira responsáveis pela busca e resgate de pilotos abatidos, que conseguem ejetar durante os combates, são formadas pelos militares do 7°/8° GAv, Esquadrão Hárpia, que opera a partir de uma base desdobrada em Campina Grande (PB).

Essas tropas foram formadas pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento da Força Aérea Brasileira, mais conhecido como PARA-SAR (sigla Internacional de Parachutist Search and Rescue) que tem a incumbência de formar militares que compõem as equipes de salvamento e resgate das Unidades Aéreas de asas rotativas. Em tempos de paz, sua especialidade é localizar aeronaves acidentadas, embarcações em emergência ou pessoas em perigo, proporcionando apoio ou resgate a tripulantes e passageiros. Na guerra, a missão de busca e resgate recebe a denominação de Combat SAR (C-SAR), assumindo características específicas, integrando um conjunto de missões coordenadas sob um comando único, com a finalidade de recuperar tripulantes abatidos ou acidentados em ambiente hostil, para retornar o militar ao combate, evitar o uso de escudos humanos e preservá-lo como fonte de dados sigilosos.

O capitão de Infantaria Wanderson Menezes dos Santos explica que esta guerra simulada é fundamental para o Brasil desenvolver uma doutrina específica de C-SAR, adequando-se os procedimentos à realidade do País. “Na CRUZEX temos a chance de treinar técnicas de resgate em combate, o que exige muito mais dos militares, já que atuamos em ambiente hostil. O elemento humano é o diferencial que temos para cumprir a missão. Aqui em Campina Grande, temos reunida a equipe mais experimentada do Brasil, homens com mais de 20 missões reais de busca e resgate no país e no exterior. Treinar num ambiente de guerra, onde a preocupação de salvar vidas divide espaço com a preocupação de sobreviver, nos tornará bem mais capazes de cumprirmos a nossa missão”, explica.

Capitão Wanderson adianta que num resgate real além das linhas inimigas, as comunicações entre o evasor, as aeronaves e o centro de comando são fundamentais para o sucesso da missão. Após todo o planejamento do resgate realizado pela Unidade Aérea, onde são acionados os meios de defesa e enlace de comunicações, o resgate normalmente utiliza dois helicópteros, sendo o primeiro com homens de resgate que se infiltram na área para prover a segurança do local. Após a infiltração, a aeronave alça voo para guarnecer o espaço aéreo enquanto o segundo helicóptero pousa para confirmar a identidade do evasor e proceder ao resgate propriamente dito.

Nos próximos dias, com o início dos conflitos simulados, os militares do 7°/8° GAV ficarão de prontidão para, a qualquer momento e em qualquer lugar, resgatar os piloto abatidos em combate.

CRUZEX V. A guerra é simulada. O treinamento é real.

FONTE:  CRUZEX