Pequise sobre as Operações CRUZEX III, IV, V e VII
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Chilenos, franceses, norte-americanos, uruguaios, brasileiros...

Com a participação das Forças Aéreas de cinco países diferentes, a CRUZEX V é mais do que uma experiência militar. Fatores como o clima, a comida e diferentes idiomas em um só lugar levam a um choque cultural inevitável, mas nem por isso negativo. De fato, para os participantes do Exercício, este encontro entre nações é uma grande experiência.

É o que defende o jornalista Ivan Canales, que trabalha para o setor de comunicação social da Força Aérea do Chile. Para ele, essa é uma oportunidade enriquecedora do ponto de vista profissional. “É uma boa experiência, pois temos a possibilidade de fazer contatos com jornalistas de outros países para futuros trabalhos”, disse. Além de se comunicar em inglês com militares de outros países, idioma oficial da operação, o jornalista acabou por aprimorar o seu português ao falar com brasileiros. Mas ele reconhece que ainda recorre ao “portunhol”.

Quem também adota o “portunhol” é o Tenente-Coronel Renato Guido, da Força Aérea do Uruguai. "Quando há algum problema em inglês, nós nos comunicamos em portunhol", diz o piloto de A-37. Ele conta que essa é a segunda vez que vem para a CRUZEX e que a temperatura é algo que não incomoda os estrangeiros. “O clima é fantástico”, resume.

Com sorrisos e elogios ao Brasil, a Capitão Annabella Bonnet, da Força Aérea Francesa, disse estar bem adaptada. “Não tive dificuldades nesse sentido. Gostei muito do café da manhã porque é diferente, tem muitas frutas. E o clima é perfeito”, afirmou a oficial. Essa é a sua primeira vez no Brasil, mas ela já planeja a hora de voltar. “As pessoas são muito legais e sorridentes”, acrescentou Bonnet.

Já o Sargento Timothy Trollope, da Força Aérea Americana, encontrou um pouco mais de dificuldades. Esta é a primeira vez que ele trabalha com brasileiros, chilenos, argentinos e uruguaios. Além disso, o técnico de caças F-16 lembra que no estado do Colorado, onde mora, está nevando neste momento. “Aqui, o clima é muito diferente. E a comida também, mas tem sido bom”, avalia.

Na área de manutenção de aeronaves, um dos ambientes que mais favorece a interação entre os participantes, as equipes de mecânicos dividem o mesmo espaço, o que é muito proveitoso. A opinião é do Capitão francês Roger Almas. Filho de portugueses e fluente no idioma, ele diz se relacionar muito bem com os brasileiros, mas que fica contente com o crescimento do exercício. "Antes a CRUZEX atraia apenas países da América Latina, hoje além dos países participantes, existem os observadores de diversos locais do mundo, como o Canadá. O nível do exercício deu um pulo, está cada vez maior", completa.

CRUZEX V - A GUERRA É SIMULADA. O TREINAMENTO É REAL.














Fotos: Sgt Johnson Barros e S1 Silva Lopes / Força Aérea Brasileira
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